Por mais que o semáforo não dê conta de evitar acidentes com pedestres, Campo Grande não terá passarelas em avenidas de muito movimento. Pelo menos, não por enquanto, segundo o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine de Lima Bruno.
“O que falta é respeito”, resume Janine ao explicar que passarelas não são para vias do tipo que tem na Capital e sim para avenidas de trânsito impossível de se atravessar, como existem nas grandes capitais, como São Paulo, por exemplo.
A diarista Ângela de Almeida, de 31 anos, foi quem trouxe o assunto à pauta. Todos os dias, ela sai de casa no Bairro Nova Lima, pega o ônibus 73 e desce na Avenida Mascarenhas de Moraes.
Por mais que o semáforo não dê conta de evitar acidentes com pedestres, Campo Grande não terá passarelas em avenidas de muito movimento. Pelo menos, não por enquanto, segundo o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine de Lima Bruno.
“Demora quase meia hora, às vezes, para eu conseguir atravessar e já vi um motociclista atropelando uma senhora na faixa. Não poderia ter uma passarela ali e nas outras avenidas, Zahran, Consul Assaf Trad e Fernando Corrêa?”
O presidente da Agetran explica o porquê de não ter passarelas na Capital. “Passarelas são somente para vias de trânsito ininterrupto, ou seja, nas quais é impossível mesmo de se atravessar, como, por exemplo, a Rodovia Anhanguera em São Paulo. Tem pessoas precisando atravessar lá e é impossível. Não tem como fazer uma obra que vai custar milhões para avenidas como as que temos aqui”, explica.
Sobre os furões de semáforo que atropelam pedestres até na faixa, Janine argumenta que a solução seria “educação e respeito”.
“Não tem como fazer passarela se tem um semáforo a poucos metros, em cada esquina. Infelizmente, temos que colocar radar e faixa elevada, tudo isso por causa da falta de respeito”, diz Janine.
*Informação Campo Grande News
