quinta-feira, outubro 24, 2024
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Após ‘denúncia’ de greve de fome, defensora pública visita presos na fronteira

Os faccionados da organização paraguaia denunciaram a existência de privilégios aos membros da facção brasileira

Na manhã desta quinta-feira (29), a defensora pública paraguaia, Gladys Escobar, esteve na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, após membros da fação criminosa Clã Rotela, iniciarem greve de fome e ‘denunciarem’ privilégios dos integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Segundo a defensora, os faccionados da organização paraguaia denunciaram a existência de privilégios aos membros da facção brasileira. A advogada disse em entrevista a uma emissora de rádio de Pedro Juan que a situação é preocupante.

Ela relatou que entre os sete presos que aderiram à greve de fome, alguns estão com os lábios costurados com arame. Diante dessa situação, foram solicitados atendimentos médicos e psicológicos.

Na mensagem divulgada pelos presos, que motivou a visita, um dos porta-vozes do grupo, formado por sete detentos, identificado como Víctor López, pede uma conversa reservada com as autoridades paraguaias.

Na semana passada PCC e Clã Rotela iniciaram um motim na penitenciária, que acabou controlado.

“Somos presos que tentam ficar calmos, lutamos por nossas liberdades, para ter paz de espírito, não somos nós que estamos fazendo reféns, nem ferindo funcionários, mas as represálias estão vindo em nossa direção, não temos dinheiro e eles estão nos intimidando”, diz o porta-voz.

A rixa entre as duas facções ficou ainda mais intensificada após a transferência de dois membros do Primeiro Comado da Capital. Esses presos foram condenados pelo massacre da Penitenciária de São Pedro e são consideram inimigos declarados do Clã Rotela.

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