quinta-feira, outubro 24, 2024
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TUDO PELA HERANÇA-Filha de Kaburé gasta mais de R$ 5 milhões para ficar com toda fortuna do pai

Na próxima terça-feira (14), será realizado o julgamento de mais uma acusada pela morte de Reinaldo Martins de Souza, Kaburé, pecuarista conhecido de Nioaque.

A ré, Luciene Franco é acusada de participação na morte do ex-marido, depois de conviverem juntos por mais de 22 anos.

O caso

Segundo testemunhas, na noite em que foi morto, Reinaldo espancava Luciele no quarto, quando foi interrompido por familiares e amigos. Indignado com a interrupção, entrou em confronto com as pessoas presentes e acabou derrubando sua arma. Em seguida, foi na cozinha, pegou um facão e ao tentar golpear a vizinha da família Marielli Simões Burgo, foi atingido por dois disparos efetuados pela mesma. Kaburé morreu em decorrência dos ferimentos. Marielli já foi julgada e condenada a 14 anos de prisão, enquanto Luciene será julgada no dia 14.

Lawfare

O que tem chamado atenção neste caso desde o início foi o empenho da filha de Kaburé que contratou advogados caríssimos para tentar incriminar Luciene e com isso ficar na posse e em definitivo com toda fortuna deixada por Kaburé.

Fonte anônima que não quis que fosse identificada, chegou a relatar para nossa reportagem que desde o início do processo, a filha de Kaburé já gastou mais de 5 milhões de reais com advogados para tentar incriminar Luciene.

O processo criminal todo apresentou intercorrências problemáticas desde o início.

Depois de colher testemunhos sobre o crime, os depoimentos desapareceram misteriosamente da delegacia de Nioaque. Depois o mesmo aconteceu durante o processo judicial, quando todos os depoimentos colhidos durante a audiência se perderam no sistema judicial do fórum.

A morte do pecuarista envolve a herança estimada em mais de R$ 50 milhões de reais, e Regiane Penajo Fuchs, filha de Kaburé, faz um esforço persecutório milionário para tirar o direito da ex-mulher de receber parte do valor que lhe é garantido pela Lei.

No início apenas Marielli havia sido denunciada pelo Ministério Público, meses depois de iniciado o processo, o advogado contratado por Regiane levou várias pessoas para prestar declarações na sala do MP contando uma história que ligasse Luciene ao crime. Por conta disso a denúncia foi aditada e na terça-feira, 14/03, será o júri.

O lawfare é uma forma conhecida no direito brasileiro em que um processo judicial é utilizado para perseguir uma pessoa inocente, lhe tirando seus bens ou sua liberdade.

Desprezo pelo pai

As divergências entre Kaburé e Regiane eram notórias na sociedade de Nioaque. A filha sequer convidou o pai para seu casamento. Nas redes sociais, tratava o pai como “monstro” e desaprovava a candidatura dele para vereador. Nossa fonte relatou que ela brigava constantemente com o pai, inclusive na esfera judicial em ação de cobrança de alimentos.

A viúva

Desde a morte de Kaburé com quem Luciene viveu como esposa por mais de 22 anos, e com quem construiu grande patrimônio, ela passou a viver um verdadeiro inferno, pois além de responder a acusação de ter tido parte na morte de seu companheiro, perdeu tudo que tinha, todas as fazendas, gado, imóveis e aplicações financeiras do casal estão na posse da filha, e Luciene vive sem nada contando com a ajuda de sua mãe para se sustentar.

A filha de Kaburé que desde a morte do pai está na posse de todo o patrimônio que ele e Luciene construíram juntos e ainda não prestou contas no inventário.

Enquanto permanece acusada de ter sido parte na morte de seu marido Luciene não consegue reaver seus bens, inclusive o advogado de Regiane não queria que o júri fosse realizado nesta terça e pediu seu adiamento, mas a juíza negou porque já havia acolhido um pedido anterior de adiamento feito pelo mesmo advogado.

“A sessão plenária foi redesignada sete vezes nestes autos, (…) Ademais, o simples fato da ré estar solta, não afasta o direito da própria denunciada e também da sociedade de obterem uma duração razoável do processo, de forma que o prolongamento injustificado do feito revela-se incompatível à garantia prevista no artigo 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal.” decidiu a juíza.

Dois lados

Esta reportagem não conseguiu contato com os advogados de acusação, mas o espaço esta aberto para se quiserem se manifestar, enquanto a defesa de Luciene disse que não iriam se manifestar porque o processo corre em segredo de justiça, mas que estão confiantes na justiça e de que a verdade prevalecerá.

 

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