Wilson Benevides de Souza, de 30 anos, acusado de atropelar e matar a técnica de enfermagem Carla Jaqueline Miranda, de 40, na noite do dia 25 de janeiro, em Campo Grande, enfrenta o Júri Popular nesta quarta-feira (20), pouco mais de um ano após o crime.
À época, Wilson dirigia uma BMW e não possuía CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Embriagado, ele tentou fazer uma ultrapassagem na avenida Prefeito Heráclito José Diniz de Figueiredo, prolongamento da Ernesto Geisel, região do bairro Estrela do Sul, quando atingiu a motociclista que vinha no sentido contrário.
Com o impacto, a vítima foi arremessada a mais de 10 metros de distância e morreu na hora. A moto dela ficou completamente destruída.
Ele foi submetido ao teste do bafômetro, que constatou a embriaguez. Posteriormente, na delegacia, descobriu-se que Wilson possuía 47 registros policiais, entre autor e testemunha, sendo dois deles, de dois homicídios cometido anos antes.
Vida pregressa
A vida no crime começou enquanto adolescente, aos 17 anos, quando respondeu por ameaça e receptação.
Ao completar a maioridade, aos 18 anos, foi preso por ameaça (violência doméstica). Aos 21 anos, foi abordado por dirigir sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Aos 22 anos, cometeu seu primeiro homicídio, no dia 25 de dezembro de 2012, no bairro São Conrado. Em 2013, cometeu seu segundo homicídio, quando foi acusado de matar um homem em uma festa no Jardim Imperial. Ambos os homicídios foram realizados com arma de fogo.
Wilson também tem passagens por calúnia, tráfico de drogas e lesão corporal (violência doméstica) em 2019.
Com informações: Top Midia News
